Assim começou o Prêmio Colunistas...


Em 1968 os três rapazes da foto, Armando Ferrentini e Eloy Simões em pé, Cícero Silveira sentado, reuniam-se para avaliar uma centena de trabalhos inscritos pelas agências de São Paulo. Nascia o Prêmio Colunistas, então com o aval dos três jornais paulistanos, onde os pioneiros aqui referidos assinavam colunas (dai a denominação) sobre publicidade, e mais o endosso da revista Propaganda que solicitava que as indicações também “fossem feitas em seu nome”. Quatro anos depois o Prêmio já tinha grande representatividade, maior abrangência e um logo (letras desenhadas em estilo gótico) criado pelo Diretor de Arte da DPZ Fransces Petit que também rabiscou um troféu, produzido em acrílico.

Outros prêmios surgiram no seu encalço, ou com a intenção de confronto (a exemplo do Anuário do CCSP), mas somente após o III Congresso Brasileiro de Propaganda é que as premiações se multiplicam pelo Brasil afora com modelos os mais diversos. O Prêmio Colunistas não foi o primeiro premio da propaganda, outros o precederam, desde a década de 50, iniciativas da revista Publicidade e Negócios-PN e da ESPM também, mas foi o prêmio que primeiro enxergou o continente Brasil, desde 1974 promovendo os júris regionais. E a partir de 82 quando deixou de ter o formato de prêmios por categoria de mídia para assumir o do Festival de Cannes por categoria de produto, o mais abrangente, também, em relação à diversidade. Na versão 2007, recém concluída, realizou oito (8) regionais e avaliou em torno de 5.000 trabalhos. O Prêmio Colunistas foi também pioneiro no desenvolvimento de um software específico (criado por Márcio Ehrlich) de premiação, já em uso em finais da década de 70. Você deve estar curioso para saber qual a agência mais premiada nos 40 anos do Prêmio Colunistas. Mas isto é assunto para outro post; digamos que DPZ e Almap, uma delas lidera o ranking.

Fonte: Almanaque da Comunicação

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